Ficha de filiação no PV
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Frases
A força do direito deve superar o direito da força. – Rui Barbosa 1849/1923 -
Quanto maior o bem , maior o mal que da sua inversão procede. – Rui Barbosa 1849/1923 –
Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada. – Rui Barbosa 1849/1923 –
De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. – Rui Barbosa 1849/1923 –
“A justiça pode irritar porque é precária. A verdade não se impacienta porque é eterna. – Rui Barbosa 1849/1923 –
Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado! – Rui Barbosa 1849/1923 –
A acusação é sempre um infortúnio enquanto não verificada pela prova. – Rui Barbosa 1849/1923 -
O homem que não luta pelos seus direitos não merece viver. – Rui Barbosa 1849/1923 –
A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta. – Rui Barbosa 1849/1923 –
O ladrão prostitui, com o roubo, as suas mãos. O mentiroso, com a mentira, a própria boca, a sua palavra e a sua consciência.
Os antigos enxergavam no mentiroso o mais vil dos tarados morais. Depois de enumerar todas as misérias de um perdido, concluiam, quando cabia: ” E até mente” – Rui Barbosa 1849/1923 –
É preciso ser forte e conseqüente no bem, para não o ver degenerar em males inesperados. – Rui Barbosa 1849/1923 -
Não é a terra que constitui a riqueza das nações, e ninguém se convence de que a educação não tem preço”. – Rui Barbosa 1849/1923 –
As leis são um freio para os crimes públicos – a religião para os crimes secretos. – Rui Barbosa 1849/1923 –
A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos
desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social,
proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da
igualdade… Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade,
seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. – Rui Barbosa 1849/1923 –
A especulação é no comércio uma necessidade; é nos abusos, uma
inconveniência; mas entre as inconveniências dos abusos e a necessidade do
uso, esta,em todos os casos dessa espécie a liberdade, que deve ser
respeitada, porque se em nome de abusos possíveis nos quiserem tirar a
liberdade do uso, talvez não nos deixem água para beber. – Rui Barbosa 1849/1923 -
Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu
não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela
superstição, a realidade pelo ídolo. (Rui Barbosa)
O escritor curto em idéias e fatos será, naturalmente, um autor de idéias
curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na cachola, de uma cabeça
de coco velado, não se poderá esperar senão breves análises e chochas
tolices. (Rui Barbosa)
Se os fracos não tem a força das armas, que se armem com a força do seu
direito, com a afirmação do seu direito, entregando-se por ele a todos os
sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de
entidades dignas de existência na comunhão internacional. (Rui Barbosa)
Três âncoras deixou Deus ao homem: O amor à Pátria, o amor à liberdade, o
amor à verdade. Cara nos é a Pátria, a liberdade, mais cara; mas a verdade,
mais cara de tudo.
damos a vida pela Pátria.Deixamos a Pátria pela liberdade. Mas à Pátria e a
liberdde renunciamos pela verdade.Porque este é o mais santo de todos os
amores.
Os outros são da terra e do tempo. Este vem do céu e vai à Eternidade…
Rui Barbosa
As leis querem-se lidas na sua íntegra, para bem interpretadas. A
inteligência, que parece clara diante de um texto destacado, cai, muita vez,
em presença de outro, no mesmo ato legislativo; porque as partes deste são
frações de um todo orgânico, que reciprocamente se completam, modificam e
explicam. Incivile est, ensinam os hermeneutas, incivile est nisi tota lege
perspecta, judicare, vel respondere. É contra a prudência jurídica discorrer
sobre o pensamento de uma lei, antes de estudá-la no complexo do seu texto.”
Rui Barbosa
Onde está a felicidade? No amor, ou na indiferença? Na obidiência, ou no
poder? No orgulho, ou na humildade? Na investigação, ou na fé? Na
celibridade, ou no esquecimento? Na nudez, ou na prosperidade? Na ambição,
ou no sacrifício? A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído
sem idéia de remuneração. Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a
nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente
criada por um ato nosso. Rui Barbosa
SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte deste povo, por ter
batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar
pela verdade, e por ver este povo já chamado varonil, enveredar pelo caminho
da desonra.
Sinto vergonha de mim, por ter feito parte de uma era que lutou pela
democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da
sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater
da sociedade, a demasiada preocupação com o ‘eu’ feliz a qualquer custo,
buscando a tal ‘felicidade’ em caminhos eivados de desrespeito para com o
seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo a
tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido, a tantos ‘floreios’ para justificar atos
criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre
‘contestar’, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer.
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas
desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir o meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu
suor, ou enrolar o meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo deste mundo!
‘De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas
mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude. A rir-se da honra, a
ter vergonha de ser honesto’.
Rui Barbosa
Nome completo | Ruy Barbosa de Oliveira |
Nascimento | 5 de novembro de 1849 Salvador, |
Morte | 1 de março de 1923 (73 anos) Petrópolis |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jurista, político, diplomata, lobista, escritor,filólogo, tradutor e orador |
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