Ficha de filiação no PV
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Texto completo publicado no Jornal hoje:
Doa a quem doer”
Glacir Gomes fundou o Partido Verde em Farroupilha e costuma deixar vermelhos de raiva aqueles que são alvos de suas acusações
Ele é provocador, defende suas acusações com provas e por isso não tem medo de falar o que pensa e nem de somar desafetos. Diz que se errar, não se importa em tornar público seu erro e pagar por ele. Este é o estilo do fundador do Partido Verde em Farroupilha, Glacir Gomes.
Aos 61 anos, o candidato a deputado estadual está com o vigor renovado, não só pela capoeira ou ciclismo que pratica, mas pela chegada de Tayla, a bebê da união com Vânia, 24 anos mais nova que ele! Esta não é sua estreia no papel, já que é seu segundo casamento: também é pai de Daniela, advogada, 35 anos. “Eu estava pensando em ser avô e acabei sendo pai de novo. É tudo de bom!”.
Segundo ele, a felicidade ficará completa quando os eleitores tomarem consciência de que os novos políticos, como ele que se tornou um aos 59 anos de idade, são capazes de proporcionar a verdadeira renovação. “As pessoas não se modificam, apenas se revelam. Como eu digo, após eleito, não vou me submeter ao errado. Doa a quem doer”, frisa.
Glacir faz questão de dizer que seu padrinho político é o ex-prefeito Ademir Baretta. “Foi ele quem me fez ver que tudo acontece através da política. Até que começamos a bater de frente. Acredito na transparência das atitudes e não tenho medo de falar a verdade. As pessoas sabem que sou assim e alguns até colocam coisas em baixo da minha porta porque sabem que vou atrás de comprovações”, entrega.
A experiência profissional que mais contribuiu para seu modo de fazer as coisas foi, segundo ele, a do banco Bradesco, onde ficou por 10 anos, sendo o primeiro gerente da instituição em Farroupilha. Mas esta não foi a única. Sua trajetória começou como engraxate, aos oito anos, passando por recolhedor de roupa para lavanderia, auxiliar de chapeador, vendedor de rapadura, auxiliar de pedreiro, pintor de parede e empresário. “Montei uma fábrica de sapatos, com vendedores ambulantes. Era a Avon dos calçados. Fui um dos primeiros a utilizar a Internet para vender, mas depois de um tempo me cansei dos negócios e mudei a atuação. Mas antes disso, comprei uma moto e caí na estrada”, resume.
Aliás, resumir é um hábito seu. Resume os livros que lê e as ideias que expõe porque acredita que desta forma a mensagem é mais facilmente entendida. Lê e escreve bastante. Já elaborou cartilhas e apostilas para diversos projetos importantes do município junto à Brigada Militar, Afapan e Mocovi – Movimento de Combate à Violência – do qual foi presidente. Também já fez parte de diversas entidades, como o Rotary Clube.
Em 2012 foi candidato a prefeito pelo PV, que na época possuía apenas 24 filiados, enfrentando 13 partidos. É totalmente contra a reeleição dos políticos para o mesmo cargo e faz questão de compartilhar a ideia.
Soma desafetos por ser bocudo. Sabe disso e não se importa. Perdeu a mãe aos quatro anos, vítima de Leucemia. Foi criado pela avó paterna e depois dos 17 anos, morou um pouco em cada casa de parentes. Aprendeu a dedicar-se as suas metas.
Está focado na eleição do próximo dia 5, mas também já traçou planos. “Acabei um curso de corretor de imóveis e vou abrir minha própria imobiliária. Fui bem-sucedido em tudo que escolhi fazer. Nada mal para um filho de pedreiro, vindo de família humilde, que conseguiu formar uma filha mestre em Direito. Com a chegada de Tayla vou ter que viver mais 30 anos!”, finaliza, resumindo novamente, como gosta.
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Política é…
“Algo que deve ser feito com a verdade, com compromisso com aqueles que depositam confiança em ti”.
Por que votar em você?
“Porque eu vou continuar tomando atitudes pelo coletivo, pois desta forma elas são mais eficazes e duradouras. Não quero bens para meus herdeiros e sim um nome para que possam se orgulhar”.
Claudia Iembo – Jornalista
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“As pessoas não se modificam, apenas se revelam. Como eu digo, após eleito, não vou me submeter ao errado. Doa a quem doer”.
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