Ficha de filiação no PV
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Fonte: Policia Civil Notícias Publicado em 11/08/2011
Além disso, conforme a delegada Elisangela, no aterro, que funcionava com a licença de operação vencida, estava sendo aberto um valão de armazenamento também sem a licença.
De acordo com a Polícia Civil, foi arbitrada fiança de 65 salários mínimos (em torno de 35 mil reais) para o arquiteto e 25 salários mínimos (em torno de 11 mil reais) para a supervisora. “O valor decretado da fiança se deu, não apenas pela capacidade econômica dos detidos, mas em razão da gravidade e extensão dos danos ambientais que foram causados.”
Os detidos foram encaminhados à DP de Farroupilha para o flagrante ser lavrado nos crimes de ausência de licença ambiental, armazenamento de resíduos perigosos de forma inadequada e abandono de substancia nociva no meio ambiente.
O promotor Daniel Martini e promotora Jeanine Mocelim participaram da ação.
Fonte: Dema Nathalia Kurtz Estagiária de jornalismo Maurício Marquardt
Aterro verificado pela Polícia Civil e Ministério Público
Farroupilha Ambiental lança ouvidoria - |
11 de agosto de 2011 |
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Comentários do site: Farroupilha Ambiental lança ouvidoria, Sim e dai?
- Quantas pessoas seriam preciso para separar este lixo seco no “lixão” ?
- Responsáveis pela coleta fazem a reciclagem correta do lixo seco?
- Existe um controle adequado sobre os responsáveis pela coleta, para que se
faça o “melhor possível” pelo meio ambiente?
- O poder público esta cuidando da degradação do meio ambiente, com relação ao lixo recolhido?
- Qual o tipo de tratamento esta sendo feito com relação ao Chorume do “lixão” ?
Imagens da TV Farroupilha: Farroupilha Ambiental lança ouvidoria
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Eles foram encaminhados à Delegacia de Polícia (DP) da cidade para prestação dos depoimentos preliminares e soltos após o pagamento de fiança, no valor de R$ 35 mil para o gestor e R$ 11 mil para a diretora. A dupla responderá em liberdade por crime ambiental. No aterro, segundo a titular do DEMA, delegada Elisangela Melo Reghelin, foram constatadas uma série de irregularidades, desde burocráticas, como a falta de licença de funcionamento e de abertura de uma nova vala, até operacionais, com lixo doméstico misturado ao lixo considerado perigoso, como o hospitalar e o eletrônico, por exemplo (veja ao lado).
“As investigações prosseguem e novas pessoas podem ser indiciadas. Encaminhamos material coletado no local para o Instituto Geral de Perícias (IGP) e o inquérito final deve estar concluído em 90 dias”, observou Elisangela. O prefeito e integrantes da comissão criada pela prefeitura para fiscalizar o aterro também serão ouvidos e podem ser indiciados. “A Lei dos Resíduos Sólidos define solidariedade na responsabilidade jurídica neste tipo de caso. Ou seja, embora o serviço seja terceirizado, o município não fica isento de responsabilização”, observa a delegada.
As denúncias que levaram os órgãos até o aterro eram as de ineficiência na triagem dos resíduos. Mas outros problemas foram detectados, como o vazamento do chorume (líquido escuro poluente que se forma na decomposição de matérias orgânicas). Duas pessoas ligadas à empresa que presta o serviço acabaram sendo presas em flagrante. Elas pagaram fiança e vão responder por crimes ambientais em liberdade.
– Tem problema da licença de operação, vencida desde 11 de junho. Não poderiam estar operando. Além disso, não possui licença de instalação para uma célula nova (vala que começou a ser aberta). Tinham que ter licença de instalação para mexer ali – diz a promotora de Justiça Jeanine Mocellin, da 3ª Promotoria de Farroupilha.
Químicos e biólogos acionados pelo MP acompanharam a vistoria, e material do aterro foi coletado para análise. O órgão aguarda a conclusão do inquérito pela Dema e o resultado definitivo do laudo. Em um inquérito civil, a promotora deve chamar o município, proprietário da área, para um acordo. Caso a prefeitura não tenha interesse em regularizar a situação, será ajuizada uma ação civil pública. Para Jeanine, o município, que contratou a empresa, também tem responsabilidade.
Apesar das irregularidades, o aterro não está interditado e segue recebendo os resíduos. A triagem do lixo, que motivou a vistoria, nem chegou a ser analisada detalhadamente. Mas foram encontrados indícios de que ela não é apropriada: havia lixo hospitalar, tóxico e eletrônico misturado ao doméstico.
– É um local para dar um destino final ao resíduo doméstico orgânico, mas encontramos lixo eletrônico, que tem de estar em um aterro especial, lixo hospitalar, que não podia estar lá, e outros tipos de resíduos como tintas, óleos, solventes e peças de automóveis– explica a delegada Elisangela Melo Reghelin, da Dema.
O Instituto Geral de Perícia (IGP) também deverá avaliar o aterro. Em razão da demora dos resultados, o inquérito policial poderá durar cerca de três meses. Também serão ouvidos na investigação representantes da prefeitura. No final do inquérito, mais pessoas poderão ser indiciadas.
– A lei dos resíduos sólidos deixa claro que a responsabilidade do poder público é solidária, a prefeitura não está isenta – diz a delegada.
Por: SILVANA DE CASTRO
Ouvidoria
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Em 10 de agosto, um dia antes da vistoria no aterro, a Farroupilha Ambiental, em parceria com a prefeitura, inaugurou uma central de atendimento pelo telefone (54) 3533.4321. O serviço esclarece dúvidas sobre a coleta de resíduos e a limpeza urbana na cidade e pode ser acessado também pela internet, no endereço www.tudolimpo.com.br.
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Com relação à obra de abertura de uma vala no aterro, a nova célula começou a ser implantada sem o devido licenciamento e teve as obras paralisadas após vistoria da Fepam em 30 de maio, conforme Daiene. A empresa foi notificada, pois deveria ter aberto processo de licença de instalação para a construção da vala.
O que diz a assessoria de imprensa da prefeitura:
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De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, é a empresa Farroupilha Ambiental quem tem de se manifestar sobre o caso, já que, segundo o órgão, a responsabilidade da prefeitura vai até o portão do aterro. Ainda de acordo com a assessoria, depois de tomar conhecimento das denúncias, a prefeitura exigiu que a empresa sanasse as irregularidades, caso existam.
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O que diz a empresa Farroupilha Ambiental:
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Por meio da assessoria de imprensa, a empresa se limitou a informar que não há irregularidades no aterro.
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3 Comentário(s)
Quanta mentira. Há poucos dias eles palestravam no SINDILOJAS com um enorme banner evidenciando a marca da empresa e a parceria da Administração municipal. Agora veio a tona a verdade. Nossa administração foi enganada? ou sabia de tudo?
Lastimável com todas as campanhas e divulgação pela preservação da vida, estamos na contramão da história valorizando a “morte”.
Essa administração parece o Lula, que nunca sabia de nada…
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
As mentiras não duram para sempre, cedo ou tarde o “fedor” vem à tona.